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Quais foram as campanhas mais marcantes do Botafogo em competicoes internacionais? | Botafogo - FutFogão | Botafogo - FutFogão

Ao longo da história, o Botafogo teve campanhas internacionais que ajudaram a construir a aura de Glorioso para além do Brasil. Algumas marcaram pela conquista inédita de títulos; outras, pela dramaticidade — positiva ou traumática — que ainda habita o imaginário do torcedor. Abaixo estão reunidas as campanhas internacionais mais marcantes do Botafogo, com foco em competições oficiais da Conmebol.

Ano Competição Desempenho Por que foi marcante
1963 Copa Libertadores Semifinal Primeiro carioca na Liberta; eliminado pelo Santos de Pelé
1973 Copa Libertadores Fase semifinal (2ª fase de grupos) Campanha forte contra Peñarol, Nacional e Palmeiras
1993 Copa Conmebol Campeão Primeiro título internacional oficial do clube
1994 Recopa Sul-Americana Vice-campeão Confronto único com o São Paulo campeão da América
2007 Copa Sul-Americana Oitavas de final Eliminação traumática para o River Plate no Monumental
2017 Copa Libertadores Quartas de final Campanha épica como “exterminador de campeões”
2024 Copa Libertadores Campeão Primeira Libertadores do clube, final heroica contra Atlético-MG

1963 — A primeira Libertadores e a semifinal contra o Santos de Pelé

O Botafogo foi o primeiro clube carioca a disputar a Copa Libertadores, credenciado pela campanha na Taça Brasil de 1962. Na fase inicial integrou o Grupo 1 com Alianza Lima (PER) e Millonarios (COL), vencendo fora e garantindo classificação com autoridade. Fonte.

Na semifinal enfrentou o Santos de Pelé, então potência mundial: empate por 1–1 no Pacaembu e derrota por 4–0 no Maracanã, em noite com três gols de Pelé. Fonte.

  • Estreia histórica: primeiro time do Rio na Libertadores.
  • Elenco lendário: Manga, Nilton Santos, Zagallo, Jairzinho, entre outros.
  • Chegada entre os quatro melhores num torneio ainda dominado por argentinos e uruguaios.

1973 — Outra grande Libertadores, parada nas semifinais

Em 1973 o Botafogo voltou à Libertadores com nomes como Wendell, Brito, Marinho Chagas, Dirceu, Jairzinho e Roberto. Após vitórias marcantes sobre Peñarol, Nacional e Palmeiras, o clube alcançou novamente a fase semifinal (triangular). Fonte.

No triangular decisivo, o jogo em Santiago foi dramático: o Botafogo virou um 2–0 mesmo com um a menos, mas cedeu o empate de 3–3 nos minutos finais, que levou o Colo-Colo à decisão.

Esta campanha é lembrada como uma das maiores atuações continentais de um time tecnicamente brilhante, que bateu na trave rumo à final.

1993 — Título da Copa Conmebol: o primeiro troféu internacional oficial

Em 1993 o Botafogo conquistou a Copa Conmebol, então considerada o terceiro torneio continental. O clube eliminou Bragantino, Caracas, Atlético-MG e, na final, superou o Peñarol nos pênaltis após dois empates (1–1 no Centenário, 2–2 no Maracanã). Fonte.

William foi herói nos pênaltis e Sinval terminou como artilheiro da competição. Fonte.

  • Primeiro título internacional oficial do clube, reconhecido pela Conmebol e pela FIFA.
  • Conquista em crise: elenco modesto, sob comando de Carlos Alberto Torres.
  • Acesso a outras competições: vaga na Recopa de 1994 e na Copa Masters da Conmebol.

1994 — Recopa Sul-Americana contra o São Paulo no Japão

Em razão do título da Conmebol, o Botafogo foi convidado para a Recopa de 1994 em Kobe (Japão), enfrentando o São Paulo, então campeão da Libertadores e da Supercopa. O Tricolor venceu por 3–1. Fonte.

  • Reconhecimento continental do título de 1993.
  • Exposição internacional: final oficial em solo japonês contra grande adversário.

2007 — Sul-Americana e o trauma do Monumental

Nas oitavas de 2007 o Botafogo venceu o River Plate por 1–0 no Rio e chegou a abrir 2–1 no Monumental, mesmo com um a mais. Ainda assim, sofreu a virada: 4–2, com três gols de Falcao, incluindo o decisivo nos acréscimos. Fonte.

A eliminação ficou marcada como um dos grandes vexames alvinegros, reunindo todos os elementos de uma tragédia esportiva.

2017 — A Libertadores do “exterminador de campeões”

A campanha de 2017 começou na Pré-Libertadores, com eliminações de Colo-Colo e Olimpia (este nos pênaltis, com noite memorável do goleiro Gatito Fernández). Na fase de grupos o Bota venceu o “grupo da morte” (Estudiantes, Atlético Nacional e Barcelona de Guayaquil) e avançou em 1º lugar. Fonte.

Nas oitavas teve vitória sobre o Nacional-URU e foi eliminado nas quartas pelo Grêmio, que depois seria campeão.

  • Eliminar campeões: derrotou ou superou clubes com tradição continental.
  • Retorno de prestígio em cenário continental após anos de hiato.
  • Mística copeira com elenco de baixo custo e alta entrega.

2024 — A Libertadores histórica e o primeiro título da América

A campanha de 2024 é o ápice internacional recente do clube. Após avanços na Pré-Libertadores e eliminações de Palmeiras, São Paulo e Peñarol, o Botafogo chegou à final única em Núñez (Buenos Aires) contra o Atlético-MG. Fonte.

Logo no 1º minuto Gregore foi expulso, deixando o time com um a menos quase todo o jogo. Ainda assim, o clube venceu por 3–1 — Luiz Henrique abriu, Alex Telles converteu pênalti para o Atlético, e Júnior Santos fechou nos acréscimos. Fonte.

  • Primeira Copa Libertadores do clube.
  • Vagas asseguradas: Mundial de Clubes 2025 e Recopa Sul-Americana.
  • Marco da era SAF: demonstração de investimento e protagonismo continental.

A final de 2024 é descrita internacionalmente como uma decisão épica, vencida quase inteira com um jogador a menos. Cobertura.

Conclusão: o fio condutor das grandes campanhas

Observando as campanhas mais marcantes do Botafogo em competições internacionais, alguns traços se repetem:

  1. Confronto com gigantes: Santos, Peñarol, Nacional, Palmeiras, São Paulo, River, Atlético-MG, entre outros.
  2. Dramaticidade: viradas, decisões por pênaltis, eliminações e conquistas carregadas de tensão.
  3. Mistura de perfis: times galácticos (anos 60/70) e elencos modestos, até a era SAF de maior investimento (2024).

De 1963 a 2024, o Botafogo construiu uma trajetória internacional feita de glórias, dores e momentos épicos — razões pelas quais a torcida celebra tanto cada jornada sul-americana do Glorioso.

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