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Análise Tática e Estratégica da Vitória do Botafogo no Brasileirão

Por Redação FutFogão em 06/04/2025 00:02

A Virada de Chave do Botafogo: Foco na Libertadores

Após garantir sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro, o Botafogo direciona suas atenções para a Copa Libertadores. O próximo desafio será contra o Carabobo, em um confronto agendado para terça-feira, às 19h (horário de Brasília), no Estádio Nilton Santos, marcando a segunda rodada da fase de grupos.

Renato Paiva e a Pressão da Torcida: Um Paralelo com Guardiola

Questionado sobre a cobrança da torcida por melhores atuações, Renato Paiva compartilhou suas reflexões, traçando um paralelo entre sua trajetória e o início da carreira de Guardiola no Barcelona. Para Paiva, o ceticismo dos torcedores serve como um catalisador para o trabalho do treinador.

Ele argumenta:

"Replicar trabalhos não é fácil. Teríamos que encontrar outro Almada e Luiz Henrique, mas não existem. Temos que jogar em função do que temos. O Artur não é Luiz Henrique e o Santi não é Almada. Quando eu cheguei no Bahia, tinham acabado de subir da Série B para a Série A, com 25 novos jogadores. Queriam que ganhasse o Baiano, mas não era o elenco que é agora. Só que a culpa é do Paiva. Mas o Paiva é tranquilo, tenho a consciência tranquila. Comparam o trabalho do Bahia com o Botafogo, mas cheguei aqui com o elenco montado, campeão da Libertadores e do Brasileiro. Não viram o Toluca ou o Del Valle, que nunca tinha sido campeão. O trabalho do treinador tem validade menor que um iogurte, porque é de três em três dias. O Guardiola no Manchester City não pode ser comparado com o Guardiola de quando começou no Barcelona B. Com o Bahia eu fiz a melhor campanha na Copa do Brasil. No Brasileirão fui exposto porque é muito difícil. Como vou contrariar a desconfiança? Ganhando e jogando bem? Quando não jogar bem, tem que ganhar. E quando não ganhar tem que tentar jogar bem. E depois trazer taças. É a forma que tento convencer. O torcedor já viu coisas melhores, não está satisfeito, e me junto a eles. Gosto da exigência da torcida e gosto que desconfiem do meu trabalho. Sei do que sou capaz, do que o estafe é capaz e sei dos jogadores que tenho. Eu sei o porquê de tantas vitórias."

O Coletivo como Potencializador do Individual

Renato Paiva também destacou a importância do coletivo para o desempenho individual dos jogadores, analisando as contribuições de reforços como Jair, Santi e Artur. A entrada de Mastriani foi justificada como um teste para o confronto contra o Carabobo, devido à ausência de Igor Jesus.

O técnico ressaltou:

"O trabalho coletivo potencializa o individual. O Jair de hoje é melhor do que quatro jogos atrás, tem ao lado um jogador que é um paizão. O Savarino melhorou como um 10, o Cuiabano e o Telles são bons, melhoram a disputa por posição. Os que entraram, entraram muito bem e vão dar dor de cabeça ao treinador. No jogo temos que perceber o que está errado para corrigir. Fomos mais coletivos e mais perto do que eu quero no segundo tempo do que no primeiro. O Newton é um menino, chegou depois de fazer uma grande temporada. Temos o Allan. O Mastriani eu quis dar minutos porque não vamos ter o Igor na terça-feira. É por isso que nós gastamos. Às vezes acertamos, mas às vezes não. Ontem fomos a campo trabalhar coisas que não fizemos no Chile. No campo os detalhes posicionais ajudaram a fazer coisas que não fizemos no Chile."

A Evolução Tática do Botafogo sob o Comando de Paiva

O Botafogo garantiu sua primeira vitória no Brasileirão ao superar o Juventude por 2 a 0 no último sábado, em partida disputada no Nilton Santos. Renato Paiva, o comandante técnico da equipe, admitiu que o início do jogo não foi dos melhores, mas enfatizou a melhora no desempenho a partir das substituições efetuadas.

Análise da Partida: Do Início Conturbado à Vitória Estratégica

Paiva comentou sobre a evolução da equipe ao longo da partida:

"É um jogo que a equipe vai crescendo com o jogo. A equipe não entrou bem, entrou mal. Eu entendo e disse aos jogadores que o mais importante é nos preocuparmos em ganhar. Quando não vai no talento, vai na personalidade, vai na raça. A equipe percebeu que não entrou bem no jogo e não se desesperou. Fomos acertando, e o jogadores foram acreditando. Assim como aconteceu no Chile, a circulação não está no nível que eu quero."

O treinador prosseguiu, detalhando os ajustes necessários:

"Eu entendo a vontade dos jogadores em chegar rápido ao gol, mas temos que encontrar o momento e o espaço exato para chegar ao gol. Fomos melhorando. Fizemos um gol quando não estávamos tão bem. O gol tinha mais gente na área, mais gente agressivo. No intervalo houve correções posicionais. Estávamos a saltar na pressão em momentos errados. O plantel é vasto e eles tem que fazer o trabalho deles para me convencer quem vai jogar e quem é que não vai jogar. Eu fiquei satisfeito que as mudanças feitas melhorou o coletivo. Esse é o nosso trabalho. Ajudar os jogadores dentro de suas características."

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