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John Textor Defende Planejamento do Botafogo Após Críticas da Torcida

Por Redação FutFogão em 28/02/2025 15:52

Textor Apresenta Renato Paiva e Reage às Críticas da Torcida

Após a derrota do Botafogo para o Racing-ARG na Recopa Sul-Americana, John Textor, proprietário da SAF alvinegra, apresentou Renato Paiva como o novo comandante técnico do clube. Em uma coletiva de imprensa tensa, Textor não hesitou em abordar as críticas direcionadas a ele e ao planejamento do departamento de futebol, demonstrando confiança no projeto em curso.

Textor minimizou o impacto das recentes derrotas e expressou otimismo em relação ao futuro do clube. Ele enfatizou que o Botafogo está em uma trajetória ascendente e que as conquistas recentes superam as expectativas de longo prazo. Sua declaração reflete uma visão de longo prazo, buscando consolidar o Botafogo entre os grandes do futebol brasileiro.

A Confiança no Planejamento e a Busca pela Estabilidade

A confiança de Textor reside na experiência de 2024, quando o Botafogo enfrentou desafios semelhantes no Campeonato Carioca, culminando na contratação de Artur Jorge às vésperas da fase de grupos da Libertadores. Em 2025, Textor optou por uma abordagem cautelosa na busca por um novo treinador, aguardando 54 dias entre a saída de Artur Jorge e a chegada de Renato Paiva.

Essa espera, no entanto, resultou em um período turbulento para o Botafogo , com nove derrotas em 14 jogos. A equipe não se classificou para a Taça Rio no Estadual e amargou o vice-campeonato na Supercopa do Brasil e na Recopa Sul-Americana. Apesar disso, Textor defende a estratégia adotada, argumentando que a estabilidade e o sucesso a longo prazo exigem decisões ponderadas.

A Reação Aos Protestos e A Defesa do Projeto

Questionado sobre os protestos da torcida, Textor afirmou:

"Eu não estava ciente dos protestos, não vi as faixas. Eu vou falar com o pessoal da segurança para que não barre isso, fisicamente, esse tipo de manifestação. Eu fiquei chocado com alguns protestos porque foram muito pessoais. Não me afeta. Eu não ligo. Eu não quero reprimir as emoções, mas vi jovens, mulheres me fazendo gestos horríveis, ofendendo de maneira pessoal. Sei que a maioria da torcida aprova o nosso projeto. A minoria agressividade sempre será a minoria agressiva. Vamos conversar com a segurança. Se eu viesse aqui em 2021, e fizesse uma proposta a todos torcedores: ?Vou investir no clube e vou garantir quatro títulos em 15 temporadas?, dariam tudo para eu investir no clube. Nós vamos ganhar em um ano e vamos perder no próximo. Ninguém tem o direito racional de se comportar dessa forma. Todos na família Botafogo queriam estar perto de Flamengo e Palmeiras, entre os grandes times. Estamos entregando isso e vamos ignorar o barulho."

Textor minimizou os protestos, classificando-os como provenientes de uma minoria agressiva. Ele ressaltou que a maioria dos torcedores apoia o projeto e que o clube está no caminho certo para alcançar seus objetivos, ignorando o "barulho" das críticas.

Janela de Transferências e Perspectivas Para o Futuro

Sobre a janela de transferências, Textor declarou:

"Não acho que seja possível superar 2024. Foi um ano histórico. Uma dobradinha. Uma temporada histórica. Acredito que o time que temos agora é mais forte do que o time que tínhamos em fevereiro de 2024. Estamos adiantados em perspectiva disso. Nós perdemos uma possibilidade de jogador. Os rumores sobre Wesley, alguns são verdadeiros. Tenho uma ótima relação com o Al Nassr. Achei que tínhamos uma chance, mas não foi finalizado. Espero que um dia voltemos nisso. Me sinto bem em relação à janela de transferências. Estou feliz com o que temos."

Textor se mostrou satisfeito com o elenco atual e confiante no potencial da equipe para a temporada. Ele mencionou o interesse em Wesley, do Al Nassr, e expressou esperança de que a negociação possa ser retomada no futuro.

O Peso das Derrotas e a Construção de uma Cultura Vencedora

Ao abordar o peso das derrotas e o planejamento a longo prazo, Textor afirmou:

"Eu posso sentir pelos torcedores, mas eu tomei a decisão de fazer diferente porque acho que o balanço é positivo. Não acredito ser possível ter uma temporada de 11 meses. Não somos nem uma corporação madura. Ainda temos uma significativo fluxo de entrada e saída para sermos uma liderança estável. O Flamengo e o Palmeiras já são. Têm bases consolidadas. Os torcedores precisam avaliar o peso das coisas. Estamos em um período de glórias em comparação aos últimos 35 anos. Fomos campeões da América, mas não somos campeões constantes ainda. Pode doer, mas somos campeões da América. Não pode doer tanto."

Para finalizar, Textor disparou:

"Nós tivemos sucesso em transformar 35 anos de desespero em ganância. Ganhamos o Brasileirão e a Libertadores e agora temos que vencer o Flamengo e o Vasco. Tem um idiota na TV falando que o clube está ruindo. Estou tentando transformar uma cultura vencedora no clube. A carta de uma das minhas torcidas favoritas, a Jovem, é de perdedores. Nós somos os campeões da América do Sul e do Brasil até o fim do ano. Quando seus amigos forem zoar por derrotas na pré-temporada, lembre que os troféus são nossos. Eu não sei porque uma mulher, cercada por vários torcedores que me apoiaram, me deu o dedo do meio. Estamos construindo uma cultura vencedora."

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