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Suspensões e Controvérsias: Desdobramentos Pós-Jogo entre Flamengo e Botafogo
Por Redação FutFogão em 15/02/2025 10:32
Punições Severas Após o Clássico Carioca: Uma Análise Detalhada
O embate acalorado entre Flamengo e Botafogo, ocorrido na última quinta-feira, reverberou para além das quatro linhas, desencadeando uma série de sanções disciplinares. O Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (TJD-RJ) anunciou a suspensão preventiva, válida por 30 dias, do árbitro de vídeo (VAR) Paulo Renato Moreira da Silva Coelho, bem como dos jogadores Alexander Barboza e Alex Telles, ambos do Botafogo , e Cleiton, do Flamengo.
A decisão do TJD-RJ lança uma sombra de questionamento sobre a arbitragem no futebol carioca, reacendendo debates sobre a imparcialidade e a competência dos profissionais envolvidos. A punição preventiva, embora temporária, serve como um alerta para a necessidade de rigor e transparência nas decisões tomadas dentro e fora de campo.
Entenda a raíz da briga entre Flamengo e Botafogo
O estopim da discórdia, segundo consta na súmula elaborada pelo árbitro Bruno Mota Correia, foi a atitude de Barboza, que teria "iniciado uma confusão generalizada" ao provocar Bruno Henrique após o apito final. A escalada da tensão culminou com a expulsão de Cleiton, flagrado desferindo um soco no rosto do zagueiro alvinegro, resultando na perda de um dente. Gerson também recebeu o cartão vermelho por "trocar empurrões persistentemente" com Barboza, "incitando e inflamando ainda mais a confusão generalizada".
O árbitro Bruno Mota Correia, após o término da partida, dedicou-se à análise das imagens da transmissão, buscando identificar outros possíveis infratores. Contudo, optou por manter a expulsão restrita ao trio já mencionado, justificando a decisão com a ausência de câmeras na zona mista, local onde a segunda fase da confusão se desenrolou.
O Veredito do Tribunal e as Implicações Futuras
O presidente do tribunal, Dilson Neves Chagas, indeferiu o pedido de suspensão do árbitro Bruno Mota Correia, mas acolheu a solicitação liminar da promotoria do órgão em relação aos demais envolvidos, que permanecerão afastados preventivamente por 30 dias. O caso será submetido a julgamento no TJD-RJ na próxima quarta-feira, dia 19.
A suspensão preventiva do árbitro VAR Paulo Renato Moreira da Silva Coelho decorre da sua omissão em não expulsar De la Cruz após uma falta considerada violenta em Matheus Martins. Essa decisão levanta sérias questões sobre a utilização da tecnologia no futebol e a sua capacidade de garantir a justiça e a integridade do jogo.
Relato do Delegado e a Acusação Contra Alex Telles
O delegado do jogo, Marcos Vinicio de Abreu Trindade, também elaborou um relatório detalhado, no qual cita o lateral-esquerdo do Botafogo , Alex Telles , como um dos protagonistas da segunda parte da confusão. Segundo o relato do delegado, enquanto o elenco alvinegro aguardava a passagem do Flamengo pelo túnel de acesso ao gramado, Alex Telles teria proferido as seguintes palavras:
"Vamos ficar aqui, vamos esperar eles. (...) Não vamos sair daqui, vamos esperar eles. Vai se f*der, você não viu o que o jogador deles fez? Aí você não faz nada."
As declarações atribuídas a Alex Telles , caso confirmadas, revelam um comportamento reprovável e incitam à violência, contrariando os princípios éticos e desportivos que devem nortear a conduta de um atleta profissional.
O desfecho desse imbróglio judicial terá um impacto significativo no cenário do futebol carioca, podendo influenciar o desempenho das equipes envolvidas e reacender rivalidades históricas. Resta aguardar o julgamento do TJD-RJ para conhecer as sanções definitivas e as medidas que serão adotadas para evitar a repetição de incidentes lamentáveis como este.
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