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Mundial de Clubes: Análise Tática Botafogo x PSG
Por Redação FutFogão em 20/06/2025 00:12
O cenário para a segunda rodada do Grupo B do Mundial de Clubes está montado no histórico Rose Bowl, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Às 22h (horário de Brasília), o embate entre Botafogo e o atual campeão da Champions League, PSG, promete ser um divisor de águas na competição. As escolhas dos treinadores, divulgadas momentos antes do apito inicial, oferecem um vislumbre das estratégias que moldarão este confronto de alto nível.
As Escolhas Estratégicas de Luis Enrique no PSG
Do lado parisiense, o técnico Luis Enrique, conhecido por suas abordagens inovadoras e por vezes surpreendentes, optou por uma formação que equilibra experiência e juventude, sinalizando uma gestão inteligente de seu elenco estelar. O PSG entra em campo com: Donnarumma na meta; uma linha defensiva composta por Hakimi, Beraldo, Pacho e Lucas Hernandez; no meio-campo, Zaire-Emery, Vitinha e Mayulu; e no ataque, Kvaratskhelia, Gonçalo Ramos e Doué.
A principal novidade e, sem dúvida, um ponto de análise crucial, reside na inclusão de Beraldo, ex-zagueiro do São Paulo, entre os titulares. O jovem defensor assume a posição que, habitualmente, pertence ao capitão Marquinhos. Essa decisão, que também poupa nomes como Fabián Ruiz e João Neves, pode ser interpretada como uma demonstração de confiança na profundidade do elenco ou um movimento tático para preservar jogadores-chave em uma fase inicial do torneio. A presença de Beraldo desde o primeiro minuto indica uma aposta em sua capacidade de adaptação e solidez defensiva frente a um adversário que buscará surpreender.
A Tática de Renato Paiva para o Botafogo
Pelo lado brasileiro, o Botafogo , sob o comando de Renato Paiva, apresenta uma configuração que reflete uma preocupação em solidificar o setor intermediário do campo. A equipe alvinegra escalada para o gramado do Rose Bowl é a seguinte: John no gol; Vitinho, Jair, Alexander Barboza e Alex Telles na defesa; um robusto trio de volantes com Gregore, Marlon Freitas e Allan; Artur na armação; e a dupla Savarino e Igor Jesus no ataque.
A opção por Allan ao lado de outros dois volantes revela uma intenção clara de Renato Paiva em densificar o meio-campo, buscando controle da posse e maior proteção defensiva contra o poderoso ataque do PSG. Essa abordagem sugere uma estratégia de contenção e transições rápidas, visando explorar os espaços deixados pelo adversário. A escolha de iniciar a partida com o atacante Mastriani no banco de reservas, deslocando Savarino para uma posição mais avançada, indica uma flexibilidade tática e a busca por um poder de fogo mais direto, utilizando a velocidade e a capacidade de finalização do venezuelano.
O Palco e as Expectativas da Competição
Este confronto no Rose Bowl, um palco de tantos eventos históricos, transcende a mera disputa por pontos. Para o Botafogo , é a chance de medir forças contra um gigante europeu e consolidar sua presença no cenário internacional. Para o PSG, é a oportunidade de ratificar seu favoritismo e testar novas formações e jogadores em um ambiente de alta pressão. As escalações divulgadas não são apenas listas de nomes; são o reflexo de filosofias de jogo, apostas táticas e a percepção dos treinadores sobre o caminho para a vitória neste prestigiado Mundial de Clubes.
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