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Estratégias de Transferência: O Modelo de Ativos do Botafogo em 2025

Por Redação FutFogão em 09/03/2025 11:11

A Filosofia de Ativos do Botafogo: Um Novo Modelo de Transferências

Em uma reviravolta estratégica, o Botafogo adotou uma abordagem focada na aquisição de jogadores com contratos definitivos, visando aumentar seus ativos internos e gerar lucros futuros. Essa mudança de filosofia reflete uma visão de longo prazo, onde o investimento em jogadores jovens e promissores se traduz em valorização e retorno financeiro significativo para o clube.

A ausência de jogadores emprestados no elenco principal do Botafogo em 2025 sinaliza uma priorização por vínculos permanentes. Os oito reforços anunciados para esta temporada chegaram com contratos definitivos, resultando em um investimento de quase R$ 500 milhões. Essa estratégia demonstra a intenção do clube em construir um elenco sólido e com potencial de valorização a longo prazo.

Essa estratégia de priorizar a aquisição de jogadores em definitivo reflete uma filosofia interna da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do clube. O objetivo central é aumentar os ativos internos, um investimento que visa gerar lucro futuro através da valorização dos atletas. A alta exigência técnica dos jogadores de ponta também dificulta a obtenção de empréstimos, reforçando a necessidade de aquisições definitivas.

O Elo Estratégico: Maximizando Resultados Esportivos e Financeiros

A estratégia de aquisição do Botafogo concentra-se em dois pilares fundamentais: o ganho esportivo, impulsionado pelo desempenho e visibilidade em campo, e o ganho financeiro, materializado através da venda lucrativa de atletas. Essa abordagem dual permite que o clube não apenas fortaleça seu elenco , mas também gere receitas significativas a partir da valorização de seus jogadores.

Exemplos recentes ilustram o sucesso dessa estratégia. As vendas dos atacantes Luiz Henrique, Júnior Santos e Carlos Alberto demonstram a capacidade do Botafogo em transformar investimentos modestos em lucros substanciais. Os valores de transferência evidenciam a eficácia do modelo de negócios adotado pelo clube:

Valores de transferências do Botafogo Valor de compra Valor de venda Lucro Luiz Henrique R$ 111 milhões R$ 216 milhões R$ 105 milhões Júnior Santos R$ 1 milhão R$ 48 milhões R$ 47 milhões Carlos Alberto R$ 5 milhões R$ 15 milhões R$ 10 milhões

Contratações Estratégicas e Circulação Interna de Ativos

O Botafogo também prioriza a contratação de jogadores mais jovens, que apresentam um maior potencial de valorização. Atletas que não recebem muitas oportunidades no time principal são emprestados para ganhar experiência e visibilidade, como no caso do volante Newton, que foi emprestado ao Criciúma, destacou-se, retornou ao Botafogo e teve seu contrato renovado após uma nova avaliação.

Embora o elenco atual não possua jogadores emprestados, essa prática não está descartada. Durante a janela de transferências, o clube tentou, como primeira opção, trazer o meia Rollheiser, do Benfica, por empréstimo. Essa ação serviu como uma "abertura de portas" para negociações, já que o jogador não estava sendo aproveitado no clube português.

As transferências temporárias também são utilizadas para a circulação interna de ativos dentro da Eagle Holding, rede multiclubes de John Textor. Um exemplo é o zagueiro Adryelson, que pertencia ao Lyon e foi cedido ao Botafogo na reta final da temporada passada. Jeffinho seguiu o mesmo caminho no início do ano, demonstrando a flexibilidade e as sinergias dentro do grupo.

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