1. FutFogão

Luiz Henrique: Reação à Expulsão e o Segredo da Vitória do Botafogo na Libertadores

Por Redação FutFogão em 26/11/2025 19:23

O iminente primeiro aniversário da maior conquista da história do Botafogo, o título da Libertadores, reacende as memórias daquele dia inesquecível. Luiz Henrique, peça fundamental na campanha vitoriosa, recentemente revisitou os momentos cruciais da final contra o Atlético-MG, oferecendo uma perspectiva íntima sobre a intensidade e os desafios daquela partida.

Entre as histórias que o ex-camisa 7 trouxe à tona, um episódio em particular se destaca pela dramaticidade e impacto imediato: a expulsão de Gregore nos segundos iniciais do confronto decisivo. Uma falta cometida sobre Fausto Vera resultou em um cartão vermelho com apenas 40 segundos de jogo, alterando drasticamente o cenário e a estratégia planejada para a grande final.

Luiz Henrique não hesita em descrever a reação instintiva e o receio que tomou conta da equipe diante da adversidade súbita. As palavras do jogador revelam a tensão daquele momento, que, paradoxalmente, serviu como um catalisador para a união do elenco, impulsionado pela liderança de Marlon Freitas e as palavras de apoio de Vitinho a Gregore .

Eu não vou mentir. No momento em que o Gregore foi expulso, fez a falta (sobre o Fausto Vera)... Sabe aquele momento que você pensa: "Ih, deu ruim". Vai dar ruim" (risos). O Marlon Freitas chegou pra gente, reuniu todo mundo enquanto os caras do Atlético-MG estavam ajudando quem se machucou. Chegou para a gente, falou para acreditar até o final. O Vitinho também falou para o Gregore que íamos jogar por ele.

A Reação Inesperada e o Despertar Alvinegro na Libertadores

A convicção de Marlon Freitas era palpável e se tornou um mantra para o grupo. Sua declaração, proferida no calor daquele momento de incerteza, ressoou profundamente e solidificou a determinação de cada atleta em campo.

Marlon falou: "a história já tá escrita, vai ser desse jeito. Vamos ganhar de qualquer jeito". Todo mundo se fortaleceu, correu um pelo outro dentro de campo, fez de tudo para que pudéssemos ganhar essa final. A nossa temporada foi incrível. Não tinha que ser de outra forma, tinha que ser desse jeito, contra o Galo. Por isso que todos dentro de campo lutaram, para que a gente pudesse trazer esse título não só para nós, mas para a torcida que esperou tanto tempo, tantos anos para que o Botafogo pudesse ganhar essa Libertadores. Graças a Deus, deu tudo certo.

O empenho do time não era apenas por glória pessoal ou institucional, mas também uma homenagem à torcida. Anos de espera e anseios por um título de tal magnitude culminaram naquela noite, onde a dedicação em campo se materializou no tão sonhado troféu da Libertadores, um feito que a torcida alvinegra aguardava por gerações.

Com um jogador a menos durante todo o embate no Monumental, o Botafogo demonstrou uma notável capacidade de adaptação tática. A prioridade imediata foi conferir solidez defensiva, ajustando-se às circunstâncias desfavoráveis. Somente após consolidar essa base, a equipe conseguiu buscar com mais liberdade as ações ofensivas, transformando a desvantagem numérica em um teste de resiliência e estratégia.

Botafogo: Resiliência Tática e Gols Históricos na Final

O primeiro gol, um momento de alívio e virada emocional, veio aos 34 minutos, assinalado pelo próprio Luiz Henrique, que abriu o caminho para a vitória. Posteriormente, Alex Telles e Júnior Santos ampliaram a vantagem alvinegra, selando o placar de 3 a 1, com Vargas marcando o único gol da equipe mineira.

O papel de Luiz Henrique transcendeu o ataque. Ele enfatizou a importância de sua contribuição defensiva, especialmente no apoio a Vitinho , ciente da desvantagem numérica. Sua análise demonstra a consciência tática e a abnegação que permearam o espírito da equipe naquela noite decisiva.

Meu papel dentro de campo foi muito importante para ajudar o Vitinho, que também conversou comigo. Falou que ia precisar muito de mim porque estávamos com um a menos. Não fui só eu, creio que foi todo mundo. Almada, Igor, Savarino... A gente da frente precisava ajudar os volantes e os laterais, para que não sofrêssemos gols. Se isso acontece no começo, ia ser muito difícil para atacarmos, até para podermos empatar. Meu papel e de todos os atacantes foi muito importante para que marcássemos bem e, depois, quando tivéssemos oportunidade de atacar, chegássemos lá na frente concluindo com gols. Todo mundo dentro de campo precisava dar mais que 100%, dar 200% para que não tomássemos gols.

A exigência era clara: superar o limite individual e coletivo. Cada jogador deveria entregar "mais que 100%, dar 200%" para evitar que o adversário balançasse as redes e garantir o resultado. Essa mentalidade de sacrifício e superação mútua foi a pedra angular da conquista, permitindo ao Botafogo escrever seu nome de forma indelével na história do futebol sul-americano.

Curtiu esse post?

Participe e suba no rank de membros

Comentários:
Recentes:
Vanessa

Vanessa

Nível: Semipro

Rank: 18512

Comentado em 27/11/2025 00:11 Foi daquela raça que a torcida conhece cada detalhe do Botafogo brigando o tempo inteiro e provando que o time não desiste quando precisa. Almada Vitinho Luiz Henrique o elenco inteiro jogou junto e trouxe a Libertadores pra casa
Carlos

Carlos

Nível: Semipro

Rank: 19630

Comentado em 26/11/2025 22:41 Incrível como todo mundo lutou mesmo sem o Gregore foi pressão imensa mas a gente mostrou união e resolveu o jogo no final
Débora

Débora

Nível: Semipro

Rank: 19621

Comentado em 26/11/2025 21:02 Rapaziada foi incrível demais esse título a gente nunca desiste o Botafogo é brabo
Ranking Membros em destaque
Rank Nome pontos