Disputa Milionária: Eagle Cobra R$ 305 Mi de Textor na SAF Botafogo

Um novo e significativo capítulo se desenrolou na complexa disputa jurídica envolvendo a Eagle Football Holdings e a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo. Em uma investida legal recente, a empresa inglesa protocolou um recurso perante a 3ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, buscando não apenas a desobstrução de suas ações, mas também uma vultosa indenização.

A pauta central deste novo pleito é uma exigência de R$ 305 milhões, valor que a Eagle Football atribui a uma suposta "conduta ilícita" de John Textor. A informação, inicialmente divulgada pelo jornal O Globo, foi subsequentemente confirmada, adicionando mais uma camada de complexidade ao embate que define o futuro administrativo e financeiro do clube carioca.

A Nova Frente de Batalha: A Cobrança Milionária da Eagle

Este movimento da Eagle Football representa uma contraofensiva direta a uma decisão judicial anterior, que havia favorecido a SAF Botafogo . A empresa busca reverter o congelamento de suas ações, uma medida imposta como consequência de um veredito que indicava débitos por parte da Eagle.

Em 31 de julho, o juiz Victor Agustin Cunha Jaccoud, ao analisar uma solicitação da SAF do Botafogo , havia estabelecido que a Eagle detinha uma dívida de R$ 152 milhões com a entidade alvinegra. A deliberação judicial resultou no bloqueio de uma parcela das ações da empresa e assegurou a permanência de John Textor na liderança do comando.

O Contexto da Disputa: Decisões Anteriores

A atual petição da Eagle, portanto, não é apenas um pedido de indenização, mas um questionamento fundamental da base sobre a qual a gestão de Textor foi ratificada e as ações da empresa foram restritas. O desfecho dessa nova etapa judicial terá implicações profundas, seja na redefinição do controle acionário, seja na movimentação de recursos financeiros substanciais, moldando o panorama da administração do Botafogo nos próximos tempos.