CBF ignora Botafogo após pênalti controverso contra Grêmio: Entenda o silêncio

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mantém-se em silêncio diante da solicitação do Botafogo por esclarecimentos sobre o controverso pênalti assinalado a favor do Grêmio. Duas semanas após o empate em 1 a 1 na Arena do Grêmio, em uma partida atrasada do Campeonato Brasileiro, o clube carioca ainda aguarda uma posição oficial sobre o lance que alterou o desfecho do confronto.

A jogada em questão, ocorrida após uma cobrança de falta, foi crucial. O árbitro de vídeo (VAR), sob a operação de Ilbert Estevam da Silva, interpretou que a bola teria atingido uma das mãos do atacante Martins e recomendou a revisão ao árbitro de campo, Lucas Paulo Torezin (PR). Após análise das imagens no monitor, Torezin optou por assinalar a penalidade máxima para a equipe gaúcha.

A cobrança foi convertida por Volpi, que igualou o placar nos minutos finais do embate em Porto Alegre. Contudo, o Botafogo sustenta que as evidências visuais são insuficientes para uma decisão tão determinante. Diante dessa perspectiva, o clube encaminhou um ofício à CBF, buscando uma elucidação formal sobre a arbitragem.

A Indignação Alvinegra e a Falta de Resposta

Até o momento, a entidade máxima do futebol brasileiro não se manifestou sobre a demanda do Mais Tradicional, conforme reportado pelo portal "FogãoNet", ignorando o pedido de transparência do clube. Este silêncio apenas intensifica a frustração botafoguense.

A insatisfação do Botafogo já havia sido vocalizada publicamente. Logo após o apito final daquela partida, Léo Coelho, diretor de Coordenação de Futebol do clube, fez questão de antecipar a coletiva do técnico Davide Ancelotti para expressar a veemente condenação à atuação do VAR. Em suas palavras, ele classificou a marcação do pênalti como "uma vergonha" e reiterou a posição do Glorioso de não mais aceitar Lucas Paulo Torezin em futuras arbitragens de seus jogos.

O VAR Em Xeque: Consequências e Controvérsias

Curiosamente, o profissional do VAR envolvido no episódio, Ilbert Estevam da Silva, foi posteriormente afastado de suas funções. Entretanto, essa medida não se deu em virtude do lance polêmico na partida contra o Grêmio. A suspensão de Estevam da Silva resultou de outra controvérsia: um pênalti não assinalado a favor do São Paulo e uma possível expulsão de Andreas Pereira, do Palmeiras, em um clássico Choque Rei recente.

Esse confronto, disputado no Morumbis no último domingo (5) e também válido pelo Brasileirão, viu a equipe alviverde conquistar uma vitória de virada por 3 a 2, adicionando mais um capítulo à série de decisões arbitrais questionáveis no campeonato.