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Botafogo x Juventude: Notas dos Jogadores – Chris Ramos, Jeffinho e Danilo se Destacam
Por Redação FutFogão em 24/08/2025 21:05
A recente partida do Botafogo contra o Juventude trouxe à tona uma série de performances individuais que merecem um escrutínio detalhado. Enquanto alguns atletas se destacaram pela capacidade de decisão e pela entrega tática, outros demonstraram um desempenho aquém do esperado, evidenciando pontos cruciais para a evolução do elenco. A análise minuciosa de cada jogador revela não apenas o mérito pessoal, mas também o impacto coletivo no resultado final do confronto.
O palco da avaliação foi o gramado onde a equipe alvinegra buscou a vitória, e a lente crítica se volta agora para os destaques e as decepções, com o intuito de oferecer uma perspectiva clara sobre o que funcionou e o que precisa ser ajustado no esquema tático do Glorioso. A seguir, um panorama das atuações, com foco nas notas atribuídas pela imprensa especializada e pela percepção do público.
O Impacto Decisivo: Estreia de Gala e Peças Chave no Ataque
A figura central da partida foi, sem dúvida, Chris Ramos. Em sua primeira aparição com a camisa do Botafogo, o atacante demonstrou um faro de gol notável. Ingressei aos 21 minutos do segundo tempo para atuar ao lado de Arthur Cabral e, em um curto espaço de tempo, balançou as redes duas vezes: um chute preciso de fora da área e uma finalização fria diante do goleiro. Sua nota de 8.5, tanto da imprensa quanto do público, reflete a decisividade de sua estreia.
Outro nome que brilhou intensamente, especialmente na etapa inicial, foi Jeffinho. Com uma atuação vertical e agressiva pelo lado direito, ele se consolidou como a principal força ofensiva da equipe, criando chances e desequilibrando a defesa adversária. Seus cruzamentos para Arthur Cabral quase resultaram em gols, e sua capacidade de drible foi fundamental para quebrar as linhas do Juventude. Apesar de uma leve queda de produção no segundo tempo, sua nota 7.5 é um reconhecimento justo de sua importância.
O meio-campo também contou com uma entrada que transformou o panorama do jogo. Danilo, ao ser acionado no segundo tempo, revitalizou o setor. Com passes em profundidade que culminaram na jogada do segundo gol e uma participação ativa na origem do contra-ataque que resultou no terceiro tento, ele demonstrou a capacidade de quebrar a marcação e impulsionar a transição ofensiva. Sua nota 7.5 evidencia a melhora significativa que trouxe à dinâmica da equipe.
Ainda no setor ofensivo, Santiago Rodríguez teve um momento de pura inspiração. Sua condução de bola em velocidade e o corte preciso na marcação culminaram em uma assistência primorosa para o segundo gol de Chris Ramos, consolidando sua nota 7.0 e seu papel crucial na construção de jogadas decisivas.
A Solidez Defensiva e a Contribuição Tática
No miolo da zaga, Alexander Barboza se destacou pela segurança e pela liderança na saída de bola. Atuando pelo lado direito, ele foi o principal articulador da transição defensiva para o meio-campo, mostrando firmeza na marcação e consistência nas bolas aéreas. Sua atuação rendeu-lhe uma nota 7.0, reforçando sua importância tática.
Na lateral, Vitinho manteve sua habitual solidez defensiva, com marcação firme e eficiente. No aspecto ofensivo, participou ativamente, oferecendo um bom cruzamento para Matheus Martins, embora pudesse ter explorado outras soluções em lances específicos. Sua nota 7.0 é um reflexo de sua performance equilibrada.
Abaixo, uma visão detalhada das notas atribuídas aos jogadores do Botafogo na partida contra o Juventude:
Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público | Observação Principal |
---|---|---|---|---|
Chris Ramos | ATA | 8.5 | 8.5 | Decisivo com dois gols em sua estreia. |
Danilo | MEI | 7.5 | 7.5 | Entrou bem, melhorou o meio e participou de gols. |
Jeffinho | ATA | 7.5 | 7.5 | Melhor do time no 1º tempo, verticalidade e criação. |
Alexander Barboza | ZAG | 7.0 | 7.0 | Firme na marcação e responsável pela saída de bola. |
Vitinho | LAT | 7.0 | 7.0 | Muito bem na defesa e com boa participação ofensiva. |
Santiago Rodríguez | MEI | 7.0 | 7.0 | Bela jogada no terceiro gol, assistência crucial. |
Arthur Cabral | ATA | 7.0 | 7.0 | Sofreu pênalti, levou perigo e fez pivô para gol. |
Neto | GOL | 6.0 | 6.0 | Grande defesa, mas poderia ter ido melhor no gol adversário. |
Alex Telles | LAT | 6.5 | 6.5 | Permitiu gol, mas converteu bem o pênalti. |
Marçal | LAT | 6.0 | 6.0 | Fortaleceu a criação e bloqueou chute importante. |
Marlon Freitas | MEI | 6.0 | 6.0 | Abaixo do esperado, pouca contribuição no meio. |
Matheus Martins | ATA | 6.0 | 6.0 | Participou de jogada de gol, mas perdeu chances. |
David Ricardo | ZAG | 5.5 | 5.5 | Seguro, mas cometeu pênalti anulado por impedimento. |
Newton | MEI | 4.5 | 4.5 | Amarelo cedo, cometeu muitas faltas e foi substituído. |
Montoro | MEI | 4.5 | 4.5 | Bem marcado, não encontrou boas soluções. |
Joaquín Correa | ATA | 4.0 | 4.0 | Atuação ineficaz, sem oferecer perigo à defesa adversária. |
Desempenhos Aquém do Potencial e a Necessidade de Ajustes
Nem todos os jogadores conseguiram atingir o nível desejado. Newton, por exemplo, teve uma atuação complicada, recebendo um cartão amarelo logo no início e cometendo diversas faltas, o que o colocou em risco de expulsão e levou à sua substituição. Sua nota 4.5 reflete a dificuldade de se encontrar em campo.
De forma similar, Montoro, apesar de ter tido a bola em seus pés com frequência, esteve bem marcado e não conseguiu criar lances de impacto, resultando em uma performance de 4.5. Marlon Freitas também ficou abaixo do esperado, com pouca dinâmica no meio-campo e lançamentos ineficazes, além de perder uma boa chance de gol, obtendo nota 6.0.
Na frente, Joaquín Correa teve mais uma partida discreta. Mesmo buscando flutuar em diferentes setores para encontrar o jogo, suas movimentações foram ineficazes, e ele saiu de campo sem ameaçar a meta adversária, recebendo a nota mais baixa da equipe, 4.0. Matheus Martins , por sua vez, teve momentos de participação, como na jogada do terceiro gol, mas também desperdiçou oportunidades claras, o que justificou sua nota 6.0.
A Estratégia do Comando Técnico e as Escolhas Cruciais
A performance do Botafogo também passa pela avaliação do comando técnico. Davide Ancelotti, com uma nota 7.0, demonstrou capacidade de leitura de jogo e audácia nas substituições que alteraram o curso da partida. A decisão de escalar Jeffinho como titular mostrou-se acertada, e a aposta em dois centroavantes juntos ? Chris Ramos e Arthur Cabral ? no segundo tempo, foi um movimento tático que rendeu frutos imediatos, resultando nos gols decisivos.
Apesar de uma possível ressalva sobre a permanência de Jeffinho em campo por mais tempo, a intervenção de Ancelotti foi fundamental para a virada do placar. As alterações não apenas melhoraram a equipe, mas também evidenciaram a flexibilidade tática e a capacidade de adaptação do treinador diante das adversidades do jogo.
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