Botafogo vs PSG: A Estratégia de Renato Paiva no Mundial de Clubes – Análise Tática de Fellipe Bastos

O Confronto Monumental: PSG no Caminho do Glorioso

O cenário é de um confronto monumental. O Paris Saint-Germain, detentor do título da Champions League e imponente em sua estreia com uma goleada de 4 a 0 sobre o Atlético de Madrid, surge como um colosso no caminho do Botafogo pela segunda rodada da Copa do Mundo de Clubes. Frente a tal adversário, a recente e laboriosa vitória por 2 a 1 do Glorioso sobre o Seattle Sounders adquire um tom de alerta, direcionando os holofotes para as escolhas estratégicas do técnico Renato Paiva.

Foto: ( Vitor Silva/Botafogo)

Desempenho Questionável: A Análise Pós-Estreia

Apesar da conquista dos três pontos em sua partida de estreia, a performance do Botafogo contra o Seattle Sounders não passou despercebida aos olhos críticos. Fellipe Bastos, ex-jogador com experiência no Benfica ao lado de Paiva, prontamente apontou as deficiências observadas. Ele destacou, com a perspicácia de quem conhece a dinâmica do meio-campo, que "O campo ficou muito grande pros volantes? você quer acelerar o jogo, não consegue porque os movimentos não saem com clareza".

Em meio à iminência do desafio, a voz de Fellipe Bastos ressoa com propostas táticas concretas. Conhecedor da metodologia de Renato Paiva, com quem compartilhou experiências no Benfica, Bastos, durante sua análise no programa Seleção SporTV, delineou uma estratégia que visa fortificar a retaguarda do Botafogo . Sua convicção aponta para um desenho tático mais denso e coeso, essencial para neutralizar o arsenal ofensivo do Paris Saint-Germain. Segundo suas ponderações:

"Eu acho que para o jogo contra o Paris Saint-Germain, ele (Renato Paiva)? vai botar o Allan do lado direito, o Cuiabano do lado esquerdo, vai fechar com o Gregore. E eu não sei se ele vai com dois atacantes, tá? Eu acho que ele bota um dos atacantes, ou o Savarino ou o Artur, por dentro, e o Igor Jesus."

A leitura tática de Bastos sugere, portanto, uma configuração onde o Botafogo poderia se organizar em duas robustas linhas de quatro ou, em momentos cruciais, até com uma linha de cinco defensores. O objetivo primordial seria o de obstruir as investidas pelos flancos, reconhecidamente um dos pilares da potência ofensiva parisiense.

O Veredito: A Decisão Crucial de Paiva

O embate que se avizinha configura-se como um verdadeiro choque de filosofias e capacidades. Com a pressão crescente dos torcedores, cujas expectativas se voltam especialmente para atletas como Savarino ? um nome já aclamado nas plataformas digitais ?, o ônus recai sobre Renato Paiva. A precisão em suas escolhas táticas não será apenas um detalhe, mas sim o cerne da possibilidade de surpreender um dos mais proeminentes candidatos ao título mundial.