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Botafogo Vence: Análise Detalhada dos Destaques e Falhas Individuais Contra o Bragantino

Por Redação FutFogão em 30/08/2025 20:43

A recente vitória do Botafogo sobre o Bragantino, embora celebrada, convida a uma análise mais aprofundada das atuações individuais que moldaram o resultado. Em campo, alguns atletas demonstraram o brilho necessário para decidir o confronto, enquanto outros revelaram pontos que exigem reflexão e ajuste. Este olhar crítico sobre o desempenho de cada peça no tabuleiro alvinegro é fundamental para compreender não apenas o triunfo pontual, mas também as perspectivas futuras da equipe.

Entre os nomes que se destacaram com performances notáveis, o meio-campo foi o epicentro da criatividade e da efetividade. Santiago Rodríguez, com uma nota GE de 8.0, foi um motor incansável, roubando a bola que deu origem ao gol de Danilo e acelerando as transições ofensivas. Sua participação nos três gols do primeiro tempo sublinha a importância de sua presença para o dinamismo alvinegro. Ao seu lado, Savarino, também com 8.0, coroou uma exibição quase onipresente com um golaço de fora da área. Sua capacidade de esticar bolas, a precisão nos cruzamentos e até a ousadia em uma tentativa de gol olímpico o colocaram como um dos protagonistas incontestáveis.

Danilo, avaliado com 7.5, foi outro maestro no setor. Com dribles envolventes, ele construiu e finalizou um golaço no Nilton Santos, seu primeiro pelo clube, mesmo com a "ajuda" do goleiro adversário. Sua liberdade tática, permitida pela segurança defensiva de Newton, o fez dominar o lado esquerdo em uma parceria produtiva com Jeffinho. Jeffinho , igualmente com 7.5, mostrou-se incisivo e participativo, usando seus dribles para desequilibrar a defesa adversária e merecendo um gol que foi impedido por Cleiton.

A Força Ofensiva que Decidiu o Confronto

A entrada de Montoro no segundo tempo, com nota 7.5, também foi decisiva. Ele demonstrou habilidade impressionante, driblando com facilidade e distribuindo assistências, como o passe de trivela para Arthur Cabral, que resultou em uma bola no travessão. Montoro ainda sacramentou a goleada com um gol no final da partida, por pouco não ampliando ainda mais o placar. Artur, embora com uma nota mais modesta de 6.0, contribuiu com uma assistência rasteira para o gol de Montoro, mostrando sua valia em momentos chave.

No setor defensivo, Kaio, com 6.5, continuou sua sequência de atuações sólidas. Na primeira ameaça do jogo, corrigiu-se prontamente para afastar a bola de Laquintana. Sua disposição para avançar e seu bom aproveitamento em desarmes consolidam-no como uma peça confiável na zaga. Marçal, o capitão na ausência de Marlon Freitas, demonstrou segurança defensiva e liderança, vencendo a maioria dos duelos contra Mosquera, o que lhe rendeu um 6.0.

Newton , com 7.0, teve uma jornada de redenção. Apesar de um posicionamento inicial questionável na origem do gol de Jhon Jhon, ele se redimiu com um gol em batida rasteira de longe, indefensável para Cleiton. Sua presença foi crucial para dar estabilidade à defesa, permitindo que Danilo explorasse seu potencial ofensivo com mais liberdade.

O Equilíbrio Tático do Meio-Campo e as Lições Defensivas

Entretanto, nem todos os desempenhos foram de igual brilho. David Ricardo, com 5.5, teve o momento mais frágil da defesa, gerando um lateral perigoso e deixando um espaço crucial para Jhon Jhon empatar o jogo. Apesar de um corte espetacular no segundo tempo, sua falha no gol adversário pesou na avaliação. Mateo Ponte, também com 5.5, gerou um escanteio para o Bragantino que exigiu uma defesa importante de Neto.

Neto, em sua primeira partida como titular após a saída de John, recebeu um 6.0. Sua atuação foi impactada pela desorganização coletiva da defesa no lance do gol de Jhon Jhon, embora tenha realizado uma defesa crucial em cabeceio de Gustavo Mendes. Vitinho, com 6.0, mostrou-se dominante na defesa, com um desarme perfeito que iniciou a jogada do gol de Savarino, e teve um chute sem ângulo como seu ápice ofensivo, sob os olhares de Carlo Ancelotti.

No meio-campo, Marlon Freitas , com a menor nota da equipe (5.0), desacelerou o ritmo do Botafogo , evidenciando uma necessidade de maior fluidez no setor. No ataque, Joaquín Correa (5.5) foi travado ao tentar driblar Cleiton e chutar, enquanto Arthur Cabral (5.5) teve poucas oportunidades claras e não conseguiu converter as chances de cabeceio que surgiram, mostrando-se menos participativo do que o habitual.

Desempenhos Individuais: Da Solidez à Busca por Consistência

O técnico Davide Ancelotti, com 6.0, viu sua equipe oscilar. Após o gol de Danilo, o time demonstrou uma queda de rendimento e, por desatenção, permitiu o empate. No entanto, os chutes de fora da área se revelaram um trunfo eficaz, recolocando o Botafogo na frente e pavimentando o caminho para uma goleada que poderia ter sido ainda maior. As substituições no segundo tempo foram importantes para a manutenção do ímpeto ofensivo.

Em suma, a vitória do Botafogo foi construída sobre atuações individuais de destaque, especialmente no setor ofensivo e no meio-campo. Contudo, a partida também expôs vulnerabilidades na defesa e a necessidade de maior consistência em outras posições. A tabela a seguir detalha as notas de cada jogador, conforme a avaliação do GE:

Jogador Posição Nota GE
Santiago Rodríguez Meio-campo 8.0
Savarino Meio-campo 8.0
Danilo Meio-campo 7.5
Jeffinho Atacante 7.5
Montoro Meio-campo 7.5
Newton Meio-campo 7.0
Kaio Zagueiro 6.5
Neto Goleiro 6.0
Vitinho Lateral 6.0
Marçal Lateral 6.0
Artur Atacante 6.0
Mateo Ponte Lateral 5.5
David Ricardo Zagueiro 5.5
Joaquín Correa Atacante 5.5
Arthur Cabral Atacante 5.5
Marlon Freitas Meio-campo 5.0
Davide Ancelotti Técnico 6.0

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