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Botafogo: Segundo tempo anima Renato Paiva e torcida

Por Redação FutFogão em 11/05/2025 23:11

Análise Detalhada da Vitória do Botafogo sob o Olhar de Renato Paiva

Após o triunfo expressivo do Botafogo sobre o Internacional por 4 a 0 no Estádio Nilton Santos, o técnico Renato Paiva compartilhou suas impressões sobre a partida. Apesar do resultado positivo e da atmosfera festiva, Paiva manteve uma postura crítica, apontando aspectos do jogo que necessitam de aprimoramento.

Em sua análise, Paiva não hesitou em reconhecer as deficiências apresentadas pela equipe, especialmente durante a primeira etapa. No entanto, a performance do Botafogo no segundo tempo despertou um sorriso no treinador, que não poupou elogios à evolução demonstrada em campo.

O técnico português enfatizou a relevância da vitória para impulsionar a confiança dos jogadores, ao mesmo tempo em que ressaltou a eficiência do time no confronto. A capacidade de concretizar as oportunidades criadas foi um fator determinante para o resultado favorável.

Botafogo: Segundo tempo anima Renato Paiva e torcida
Foto: ( Jorge Rodrigues/AGIF)

Eficácia e Crescimento Individual: Chaves para o Sucesso

Renato Paiva atribuiu a maior efetividade da equipe ao desenvolvimento contínuo dos jogadores ao longo da competição. Ele explicou que a agenda apertada de jogos dificulta a realização de treinos intensos, o que torna o aprendizado em campo ainda mais crucial.

O treinador também destacou a importância do talento individual de cada atleta, reconhecendo que o desempenho pode variar de um jogo para outro. No entanto, ele ressaltou que a responsabilidade da comissão técnica é garantir que a equipe atue de forma coletiva e organizada, criando as condições para que os jogadores possam brilhar.

Paiva enfatizou que, embora o aspecto individual seja fundamental, a estrutura coletiva é o alicerce para o sucesso. Ele comparou a finalização a um "sétimo momento do jogo", muitas vezes negligenciado, mas que pode fazer a diferença entre a vitória e a derrota.

Primeiro Tempo Aquém do Ideal: Críticas e Correções

Renato Paiva não escondeu sua insatisfação com o desempenho do Botafogo na primeira etapa da partida. Apesar de ter saído em vantagem no placar, o treinador considerou que o resultado não refletia o que havia sido apresentado em campo.

De acordo com Paiva, o Botafogo não conseguiu impor seu ritmo de jogo e cedeu espaço para o Internacional, permitindo que o adversário criasse oportunidades de perigo, especialmente através de escanteios. O treinador admitiu que a equipe "baixou" após o gol, e prometeu corrigir essa postura para os próximos jogos.

O técnico português foi enfático ao afirmar: "Não posso aceitar e nem permitir". Ele ressaltou a importância de manter um alto nível de concentração e intensidade durante toda a partida, buscando "fechar os jogos" sempre que possível.

Segundo Tempo Enche os Olhos: "Imagem daquilo que eu gosto"

Apesar das críticas ao primeiro tempo, Renato Paiva não poupou elogios à atuação do Botafogo na etapa final. O treinador destacou a capacidade da equipe de corrigir os erros e dominar o jogo, impedindo que o Internacional criasse oportunidades.

Para Paiva, o segundo tempo representou "muita imagem daquilo que eu gosto". Ele elogiou a postura ofensiva e a dinâmica do time, que conseguiu explorar diferentes setores do campo e criar inúmeras chances de gol.

O treinador concluiu sua análise reforçando a importância de manter a humildade e o foco no trabalho, buscando sempre a evolução contínua da equipe. A próxima partida será uma nova oportunidade para colocar em prática os ensinamentos e buscar mais uma vitória.

- O resultado é melhor que a exibição na primeira parte. Acho que a primeira parte não é para nós estarmos a ganhar de 2 a 0, sinceramente. Mas depois corrigimos algumas coisas e, de fato, a segunda parte é toda nossa em termos de jogar e não deixamos o adversário jogar. Aí nós estivemos muito bem, e acaba por ser já uma segunda parte com muita imagem daquilo que eu gosto. Mas reforço: entramos muito bem no jogo, os primeiros 10, 15 minutos nossos foram de muita qualidade. Depois tenho que perceber se foi o gol que influenciou, nós baixamos, por isso tenho que corrigir. Não posso aceitar e nem permitir - analisou Paiva.
- A importância é sempre aquela de nós trabalharmos em cima de uma vitória que nos dá confiança em relação aos números. A eficácia que tivemos hoje, não tivemos em outras partidas. Hoje, em especial na primeira parte, não tivemos tanto a bola como eu quero e gosto. Marcamos cedo, não sei se isso afetou a equipe ou não, mas de fato não conseguimos ter o controlo do jogo. Ganhávamos a bola e perdíamos, dávamos posses ao Internacional mais largas do que aquilo que eu quero, sem o Internacional criar grandes oportunidades de perigo. Mas chegou muitas vezes na nossa área, ganhou vários escanteios. Neste jogo, o maior pecado foi depois do nosso gol, porque nós começamos muito bem, na minha opinião. Dinâmicos, a entrar ofensivamente por várias formas e por vários lados na defesa adversária. Depois vou tentar perceber se o gol mexeu com a minha equipe, não pode. Nós temos que manter os níveis muito altos e temos que, se sentimos que há condições para isso, tentar fechar os jogos.
- Esta questão da eficácia é o crescimento dos jogadores com os jogos. Porque nós não podemos treinar, não conseguimos, a não ser recuperar e pontualmente fazer uma ou outra coisa, mas é um dia ou dois. E não pode desgastar muito porque esses jogadores que às vezes não jogam hoje vão jogar no próximo, portanto não pode exagerar muito. Eu devo isso ao crescimento dos jogadores em competição. Quanto mais minutos vão tendo, mais confiança vão ganhando e melhor vão performando. E depois, obviamente, também tem a ver com o talento individual. Em uns dias sai melhor, em outros não sai. É mais do aspecto individual para mim. Nós, enquanto treinadores, a nossa responsabilidade sempre é coletiva, de levarmos a bola do nosso gol ou gol adversário dentro de uma estrutura coletiva, com uma ideia de jogo. Depois são essas ligações individuais e as decisões individuais que vão permitir que isso aconteça ou não, sendo que a última finalização é sempre algo individual. E da mesma forma temos que evitar que a bola do adversário chegue do gol deles ao nosso. A parte individual é o sétimo momento do jogo, o que às vezes ninguém considera. Hoje de fato os jogadores conseguiram, ou por inspiração ou por crescimento, fazer essa eficácia estar presente.

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Comentado em 12/05/2025 00:42 Time jogou muito! Vamos com tudo!
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