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Botafogo e Ancelotti: Casagrande e Trajano Avaliam Contratação do Treinador
Por Redação FutFogão em 18/08/2025 00:32
A recente decisão do Botafogo de trazer Davide Ancelotti para o comando técnico do time tem gerado intenso debate entre comentaristas esportivos. Walter Casagrande Jr. e José Trajano, em suas avaliações no programa "Fim de Papo", classificaram a escolha como "estranha", levantando sérias questões sobre a adequação do novo treinador ao contexto alvinegro.
Desde sua chegada ao clube, após a disputa do Mundial de Clubes, o desempenho de Davide Ancelotti à frente do Botafogo contabiliza dez partidas, com um registro de seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Embora os números iniciais possam parecer razoáveis à primeira vista, a discussão central gira em torno de sua qualificação e da expectativa gerada por um clube com a trajetória recente do Botafogo .
A Controvérsia da Escolha Técnica no Botafogo
A principal crítica, explicitada por Walter Casagrande Jr., reside na aparente falta de experiência de Ancelotti como treinador principal. Casagrande traçou um paralelo com a contratação de Cleber Xavier pelo Santos, embora ressaltando diferenças contextuais significativas. Segundo o comentarista, a chegada do filho de Carlo Ancelotti a um time que conquistou a Copa do Brasil e a Libertadores no ano anterior ? mesmo após uma reformulação do elenco? impõe uma pressão considerável que a torcida não costuma relevar.
Foi um erro do Botafogo contratar o filho do Ancelotti. Como eu falei quando o Santos contratou o Cleber Xavier. Pelos mesmos motivos, mas situações diferentes. O filho do Ancelotti chega a um time que ganhou Copa do Brasil e Libertadores ano passado. Foi reformulado, mas a torcida não quer saber. É um treinador que nunca treinou ninguém - nem na Itália, nem na Espanha, nem onde o pai trabalhou. Ele simplesmente foi auxiliar do Ancelotti. Ser auxiliar é uma coisa, treinador é outra.
José Trajano corroborou a percepção de estranheza na escolha, destacando a singularidade da situação de Ancelotti em comparação até mesmo com casos como o de Cleber Xavier, que, apesar de inexperiente como técnico principal, já estava inserido no cenário futebolístico brasileiro. A vinda de um profissional diretamente do exterior, sem histórico de comando, adiciona uma camada de incerteza ao projeto.
Inexperiência em Debate: Ancelotti Sob Escrutínio
Entre as duas coisas estranhas, é mais estranho trazer o filho do Ancelotti que o Cleber Xavier. Pelo menos o Cleber Xavier está no Brasil, por mais que nunca tenha dirigido um time. O outro chegou agora. Vamos ver se o Ancelotti estudou o suficiente para subir a ladeira contra a LDU.
A questão central levantada por ambos os analistas é a distinção fundamental entre a função de auxiliar técnico e a de treinador principal. A transição de uma para outra exige um conjunto de habilidades e responsabilidades que, no caso de Davide Ancelotti, ainda não foram testadas de forma independente em alto nível. A expectativa agora recai sobre a capacidade do jovem técnico de superar os desafios que se apresentam, como o confronto contra a LDU, e provar que a aposta do Botafogo foi, de fato, um acerto estratégico.
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