Botafogo: Conselho Deliberativo adia debate sobre Textor e Durcesio Mello

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A reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Botafogo , convocada com o intuito de votar um novo encontro para solicitar a presença de Durcesio Mello, ex-presidente do clube, a fim de elucidar suas interações com John Textor, encerrou-se sem uma resolução definitiva. Membros do colegiado alvinegro se reuniram na noite de segunda-feira em General Severiano, mas Mello não compareceu, alegando compromissos profissionais fora do Rio de Janeiro.

A principal motivação dos associados era obter clareza sobre as recentes transações financeiras efetuadas pelo empresário americano e averiguar o papel da entidade social na fiscalização dessas operações. A busca por transparência e prestação de contas pautou o encontro, que, contudo, não atingiu seus objetivos iniciais.

Escrutínio Financeiro e o Papel do Conselho Alvinegro

Em um desdobramento da sessão, Alberto Macedo, presidente do Conselho Deliberativo do Botafogo , determinou que a pauta se transformasse em uma "reunião permanente" com validade estendida até 14 de outubro. Essa medida, na prática, permite que as discussões prossigam de forma virtual, com a possibilidade de os interessados encaminharem questionamentos por e-mail, que serão respondidos por funcionários da SAF.

A deliberação de Macedo impõe uma restrição: nenhuma nova reunião extraordinária pode ser convocada antes do término desse período de permanência. Dessa forma, Durcesio Mello não é compelido a comparecer para prestar esclarecimentos neste momento, a menos que uma convocação subsequente seja emitida após a data limite de 14 de outubro, prolongando a expectativa por suas explicações.

Lacunas nas Respostas e o Futuro da Transparência no Botafogo

A representação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no evento foi feita por Jonas Marmello, vice-presidente executivo. No entanto, durante o encontro, surgiram indagações pertinentes sobre as finanças e as contas de John Textor que o executivo não conseguiu responder de maneira satisfatória. Essa incapacidade de fornecer os esclarecimentos esperados sublinha as lacunas existentes na comunicação e na transparência em relação às movimentações financeiras da SAF.