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Botafogo: Ancelotti Revela "Problema Bom" e Desafios da Escalação
Por Redação FutFogão em 30/07/2025 20:26
A recente vitória do Botafogo por dois a zero sobre o Red Bull Bragantino, na partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, não apenas solidificou a posição do clube na competição, mas também reacendeu uma complexa questão dentro do elenco alvinegro. O desempenho notável de Savarino, que atuou como titular e teve participação decisiva, trouxe de volta à pauta o debate sobre quem deveria ocupar a posição no onze inicial: ele ou Joaquín Correa.
Após o confronto no Nilton Santos, o técnico Davide Ancelotti abordou o assunto com franqueza em sua coletiva de imprensa. Sua declaração foi direta e reveladora sobre o desafio que se apresenta: "Vou ter trabalho nessa posição, porque tenho dois jogadores que jogam muito". Esta afirmação sublinha a qualidade dos atletas à sua disposição e a complexidade da tomada de decisão.
A análise de Ancelotti sobre Savarino destacou seu papel estratégico fundamental no triunfo contra o Bragantino. O treinador elogiou a capacidade do jogador de transitar entre a investida ao espaço atrás da defesa adversária e o recuo para auxiliar na construção das jogadas. "É um jogador que no campo é inteligente", afirmou o técnico, evidenciando a versatilidade e compreensão tática do atleta. É pertinente lembrar que Joaquín Correa, por sua vez, havia sido o escolhido para iniciar a partida anterior, contra o Corinthians, e igualmente demonstrou sua valia em campo.
O Enigma da Meia-Cancha: O Desafio de Escolher
A complexidade da equação tática do Botafogo não se limita apenas a Savarino e Correa. Ancelotti incluiu ainda outro nome no rol de opções para o setor: Tuco, que tem progressivamente conquistado seu espaço no time. Ao se referir à abundância de talentos na mesma posição, o técnico expressou: "Gosto de ter esse problema". Para Ancelotti, a competição interna é um catalisador, pois fortalece o grupo como um todo e eleva o nível de desempenho individual e coletivo.
A filosofia de Ancelotti também abrange a importância estratégica dos jogadores que iniciam no banco de reservas para a manutenção do ritmo e intensidade de jogo, elementos que ele considera cruciais para a identidade da equipe. Nesse contexto, atletas como Nathan Fernandes e Matheus Martins ganham proeminência, devido à sua velocidade e habilidade em explorar os espaços que se abrem na etapa complementar dos jogos.
A Dinâmica do Jogo: O Poder do Banco de Reservas
O técnico enfatizou que, no cenário do futebol brasileiro, o segundo tempo das partidas tende a ser mais aberto, criando um ambiente propício para jogadores com características de ruptura e agilidade. A posse de atletas com tais atributos torna-se, portanto, um trunfo indispensável. Para Ancelotti, cada uma das cinco substituições permitidas regulamentarmente é uma manobra tática, e suas escolhas, jogo a jogo, são meticulosamente planejadas para assegurar que o Botafogo permaneça uma equipe coesa e dominante.
Dessa forma, o panorama atual do Glorioso indica que a disputa por um lugar no setor ofensivo, especialmente entre Savarino e Correa, persistirá acirrada. Ancelotti, ao que tudo indica, continuará a enfrentar o "problema bom" que todo treinador almeja: a capacidade de selecionar entre talentos de alto calibre, garantindo profundidade e qualidade ao elenco do Botafogo.
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