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Botafogo 2x2 Corinthians: Análise Detalhada do Empate Amargo no Brasileirão

Por Redação FutFogão em 30/11/2025 18:16

Na tarde do último domingo, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Botafogo protagonizou um embate de quatro gols contra o Corinthians na Neo Química Arena, culminando em um empate por 2 a 2. O resultado, longe de ser ideal, reverberou como uma oportunidade perdida para o Glorioso, que viu suas aspirações de se aproximar do G-4 serem freadas, enquanto o adversário também não conseguiu avançar na classificação.

A partida se desenhou com contornos dramáticos, onde o time alvinegro carioca demonstrou resiliência para buscar uma virada, mas falhou em sustentar a vantagem, permitindo a igualdade nos instantes finais. Tal desfecho levanta questionamentos sobre a capacidade da equipe de fechar jogos cruciais, um tema recorrente na trajetória recente do clube.

O Início Turbulento e a Reação Alvinegra

O cenário inicial não foi favorável ao Botafogo . Logo aos seis minutos do primeiro tempo, o Corinthians aproveitou uma falha na saída de bola da defesa botafoguense. A pressão de Dieguinho e Raniele surtiu efeito, com o atacante recuperando a posse e rolando para o volante Raniele balançar as redes com o gol desprotegido. Um gol que expôs a vulnerabilidade defensiva do Glorioso em momentos cruciais.

Após abrir o placar, o time da casa assumiu o controle da partida, criando diversas oportunidades. Nomes como Breno Bidon, Matheuzinho e o próprio Raniele ameaçaram, mas a falta de precisão nas finalizações impediu que a vantagem corintiana fosse ampliada. A resposta do Botafogo , embora pontual, foi incisiva: em uma jogada individual de Savarino, o atacante finalizou com perigo, obrigando o goleiro Hugo Souza a uma defesa espetacular, com a bola ainda encontrando a trave. Um lampejo de perigo que mostrava a capacidade de reação.

Ainda na primeira etapa, o Corinthians quase marcou o segundo gol. Matheuzinho exigiu mais uma grande intervenção do goleiro Léo Linck, e na sequência, João Pedro Tchoca teve sua finalização bloqueada na pequena área. O Botafogo , por sua vez, só conseguiu ameaçar com maior intensidade nos minutos finais do primeiro tempo, quando Joaquín Correa cabeceou por cima do gol, indicando uma melhora na postura ofensiva.

A Virada Relâmpago e os Heróis Inesperados

O segundo tempo começou com Raniele novamente arriscando de fora da área, levando perigo à meta botafoguense. No entanto, após esse lance, o Botafogo finalmente se impôs. A equipe carioca passou a agredir com mais consistência, e a entrada de Montoro, substituindo o lesionado Savarino ainda no primeiro tempo, mostrou-se crucial. Montoro desferiu um passe primoroso para o lateral Cuiabano, que invadiu a área e tocou na saída de Hugo Souza, empatando a partida aos 14 minutos da segunda etapa.

A virada não demoraria a acontecer, e veio de forma espetacular. Jordan Barrera, recém-contratado e vindo do banco de reservas, aproveitou uma bola rebatida na área e, com uma bicicleta plástica, garantiu o segundo gol do Botafogo , aos 20 minutos. Um momento de pura genialidade que elevou as esperanças de vitória do time carioca.

Oportunidades Desperdiçadas e o Preço Pago

Com a vantagem no placar, o Botafogo teve a chance de selar a vitória. Poucos minutos após a virada, Arthur Cabral, que também entrou no decorrer do jogo, recebeu um cruzamento preciso de Barrera, mas não conseguiu aproveitar a oportunidade para ampliar o marcador. Em um lance subsequente, o mesmo Arthur Cabral, ironicamente, atuou como zagueiro, salvando a equipe ao bloquear uma finalização de João Pedro Tchoca em cima da linha.

O Corinthians, determinado a buscar o empate, teve um gol de Gustavo Henrique anulado por impedimento, após escorar de cabeça um lançamento alto. Contudo, o Botafogo continuou a desperdiçar suas chances. Arthur Cabral, novamente, falhou em converter uma bola "açucarada" de Santi Rodríguez, chutando por cima do gol e perdendo a oportunidade de "matar" o jogo. Essas falhas seriam cruciais para o desfecho da partida.

A Inevitável Igualdade e o Impacto na Tabela

A insistência corintiana, aliada às oportunidades perdidas pelo Botafogo , culminou no empate. Em uma jogada impecável de Vitinho pelo lado direito, que deixou dois defensores para trás, Gustavo Henrique bateu de primeira com o gol livre, restabelecendo a igualdade no placar. Um gol que selou o destino da partida e deixou um gosto amargo para os torcedores botafoguenses.

Com o empate, o Botafogo manteve-se na quinta colocação da tabela, mas não conseguiu diminuir a distância para o Mirassol, que ocupa a quarta posição. Para o Corinthians, o resultado também foi insatisfatório, pois a equipe permaneceu em nono lugar, sem conseguir ultrapassar o São Paulo e alcançar a oitava colocação. Um ponto para cada lado que, na prática, pouco serviu para as ambições de ambos na competição.

Próximos Desafios e o Caminho a Seguir

O Corinthians volta a campo na próxima quarta-feira, em um confronto fora de casa contra o Fortaleza. Já o Botafogo terá seu próximo desafio no dia seguinte, também como visitante, enfrentando o Cruzeiro. A equipe carioca precisa agora digerir o resultado, corrigir as falhas defensivas e aprimorar a pontaria para não deixar que mais pontos escapem em sua jornada no Brasileirão.

Resumo da Partida: Corinthians 2 x 2 Botafogo
Detalhe Informação
Data e Horário 30 de novembro, 16h (de Brasília)
Competição Campeonato Brasileiro (36ª rodada)
Local Neo Química Arena, São Paulo (SP)
Árbitro Jonathan Benkenstein Pinheiro
Assistentes Rafael da Silva Alves e Michael Stanislau
VAR Marco Aurelio Augusto Fazekas Ferreira
Gols Raniele (6'/1ºT - COR); Cuiabano (14'/2ºT - BOT); Barrera (20'/2ºT - BOT); Gustavo Henrique (2ºT - COR)
Cartões Amarelos Raniele (COR); Mateo Ponte, Allan e Newton (BOT)
Cartões Vermelhos Nenhum
Escalações da Partida
Time Jogadores Técnico
Corinthians Hugo Souza; Matheuzinho, João Pedro Tchoca, Gustavo Henrique e Matheus Bidu (Angileri); Raniele, André Carrillo (André), Breno Bidon (Maycon) e Rodrigo Garro (Vitinho); Dieguinho (Gui Negão) e Yuri Alberto. Dorival Júnior
Botafogo Léo Linck; Mateo Ponte, Marçal, David Ricardo e Cuiabano; Marlon Freitas, Newton (Alan) e Savarino (Montoro) (Santiago Rodríguez); Artur, Kadir (Arthur Cabral) e Joaquín Correa (Barrera). Davide Ancelotti

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