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Atuações Botafogo x Vitória: Marlon Freitas Destaque, Vitinho Decepciona e Avaliação Completa do Elenco Alvinegro

Por Redação FutFogão em 16/07/2025 23:37

A avaliação de desempenho individual dos atletas é um pilar fundamental para compreender a performance coletiva de uma equipe. Após o embate do Botafogo contra o Vitória, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025, torna-se imperativo dissecar as atuações que moldaram o resultado final. Enquanto alguns nomes se destacaram pela consistência e inteligência tática, outros demonstraram a necessidade de aprimoramento em aspectos cruciais do jogo.

Este colunista buscou sintetizar as impressões sobre cada jogador, comparando as notas atribuídas por especialistas e pelo público, a fim de oferecer um panorama claro e objetivo do rendimento alvinegro. O confronto revelou tanto pontos de luz quanto áreas que exigem reflexão profunda por parte da comissão técnica e dos próprios atletas.

O Maestro do Meio-Campo e a Fragilidade na Lateral

No setor de meio-campo, um nome emergiu como o grande orquestrador das ações ofensivas do Botafogo : Marlon Freitas. Com uma nota de 7.5, tanto da crítica especializada quanto do público, sua performance foi o dínamo da equipe. Ele demonstrou uma notável capacidade de acelerar e ditar o ritmo do jogo, com passes e lançamentos que revelavam inteligência tática apurada. Suas assistências para Vitinho e Montoro, explorando as laterais do sistema ofensivo, foram exemplos claros de sua visão de jogo e precisão na distribuição.

Em contrapartida, a lateral-direita teve em Vitinho o ponto mais baixo da avaliação, com uma nota de 5.0. Apesar de esboçar movimentações interessantes nas costas da defesa adversária e buscar a área como opção de jogada, sua execução foi falha. Praticamente todos os cruzamentos tentados por ele não encontraram o destino, comprometendo a finalização das jogadas e a efetividade ofensiva do setor.

Desempenho Geral do Elenco: Uma Visão Detalhada

Para uma compreensão completa do rendimento da equipe, apresentamos uma tabela consolidada com as avaliações de cada jogador e do técnico, considerando suas notas e um breve comentário sobre suas respectivas atuações no confronto contra o Vitória:

Jogador Posição Nota GE Nota Público Observação
Marlon Freitas MEI 7.5 7.5 Principal articulador, ditou o ritmo e distribuiu passes precisos.
Arthur Cabral ATA 7.0 7.0 Gerou constante perigo à defesa adversária no 1º tempo, mesmo cansado, acertou a trave.
Kaio ZAG 6.5 6.5 Imponente no jogo aéreo e seguro nas ações defensivas.
Gregore MEI 6.5 6.5 Em sua despedida, exibiu solidez defensiva e contribuiu com um cruzamento de qualidade.
Savarino MEI 6.5 6.5 Mais ativo que em jogos anteriores, criou duas chances de grande perigo.
Montoro MEI 6.5 6.5 Mais uma atuação consistente, com dribles eficazes e bons passes.
John GOL 6.0 6.0 Pouco exigido, teve atuação sem comprometer.
Alexander Barboza ZAG 6.0 6.0 Diante de um ataque pouco incisivo, cumpriu sua função sem falhas.
Alex Telles LAT 6.0 6.0 Performance robusta, participativo na criação e sólido na defesa.
Cuiabano LAT 6.0 6.0 Entrou para dar ofensividade e acertou o travessão no final.
Allan MEI 6.0 6.0 Discreto, mas eficiente na contenção; contribuição ofensiva limitada.
Artur ATA 6.0 6.0 Perdeu chance clara, mas participou ativamente da criação de jogadas.
Joaquín Correa ATA 6.0 6.0 Distribuiu passes interessantes, mas sem impacto decisivo no jogo.
Davide Ancelotti TEC 6.0 6.0 Time promissor no 1º tempo, mas com queda de rendimento e abuso de cruzamentos no 2º.
Santiago Rodríguez MEI 5.5 5.5 Entrada aquém do esperado, com passes forçados e escolhas equivocadas.
Vitinho LAT 5.0 5.0 Movimentações boas, mas falhou na execução de praticamente todos os cruzamentos.
Nathan Fernandes ATA -- -- Entrou tardiamente e teve participação irrisória.

A Análise da Zaga e a Contribuição dos Substitutos

A linha defensiva do Botafogo , composta por Kaio e Alexander Barboza, teve uma jornada relativamente tranquila, dada a pouca intensidade ofensiva do Vitória. Kaio, com nota 6.5, demonstrou superioridade no jogo aéreo e segurança em suas intervenções defensivas, inclusive forçando uma boa defesa do goleiro adversário. Barboza, avaliado com 6.0, cumpriu sua função sem maiores percalços, sem ser excessivamente testado.

Nas laterais, Alex Telles (6.0) apresentou uma partida sólida, participando ativamente da construção de jogadas e fechando espaços. Sua saída no início do segundo tempo para a entrada de Cuiabano (6.0) visava dar mais ofensividade ao time, e o substituto quase marcou, acertando o travessão em um dos lances finais. No gol, John (6.0) teve uma atuação sem comprometer, embora tenha sido pouco acionado.

O Meio-Campo e o Ataque: Nuances de Desempenho

Além de Marlon Freitas , o meio-campo teve outras atuações notáveis. Gregore (6.5), em sua despedida, entregou uma performance segura, contribuindo na defesa e com um cruzamento de qualidade. Allan (6.0), substituindo Gregore , foi discreto, mas eficaz na contenção, embora sua participação ofensiva tenha sido limitada.

No ataque, Arthur Cabral (7.0) foi um ponto de destaque, especialmente no primeiro tempo, onde gerou constante trabalho para a defesa do Vitória e demonstrou visão de jogo com um passe de excelência para Artur. Embora tenha demonstrado cansaço na etapa complementar, sua persistência o levou a acertar a trave em uma difícil cabeçada. Artur (6.0) perdeu uma chance clara no início, mas se manteve participativo na criação. Montoro (6.5) e Savarino (6.5) também tiveram momentos de brilho, com Savarino mostrando mais atividade e criando chances perigosas.

Por outro lado, Santiago Rodríguez (5.5) teve uma entrada abaixo do esperado, com escolhas equivocadas no terço final e passes forçados. Joaquín Correa (6.0) distribuiu passes interessantes, mas sem o impacto necessário para alterar o curso da partida. Nathan Fernandes, por sua vez, entrou tardiamente e não teve tempo para ser avaliado individualmente.

A Visão do Banco de Reservas: A Direção Técnica

A condução técnica de Davide Ancelotti (6.0) apresentou nuances distintas ao longo do jogo. O primeiro tempo sinalizou uma abordagem promissora, com a equipe pressionando alto, criando oportunidades com passes em profundidade e alcançando o ataque com facilidade, repetindo o que foi visto na vitória sobre o Vasco. Contudo, a segunda etapa testemunhou uma notável queda de rendimento do time, que passou a depender excessivamente de cruzamentos, resultando em um desempenho insatisfatório. Essa dicotomia na performance da equipe ao longo dos 90 minutos levanta questionamentos sobre a capacidade de manter a intensidade e a estratégia eficaz por toda a partida.

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