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Atuações Botafogo x Bahia: Análise Crítica, Notas e Destaques Individuais
Por Redação FutFogão em 03/05/2025 23:23
Desempenhos Individuais: Os Nomes que se Salvaram
David Ricardo: Demonstrou solidez defensiva. Não comprometeu o setor em momentos de exigência e mostrou superioridade nos embates individuais contra os atacantes adversários. (Nota GE: 6.0)
Alex Telles: Figurou entre os poucos a apresentar desempenho satisfatório em uma jornada coletiva aquém. Ameaçou em cobrança de falta, ofereceu alternativa pelo corredor e executou cruzamentos de qualidade. (Nota GE: 6.0)
Quem Mostrou Algum Potencial, Apesar do Contexto
Cuiabano: Teve participação discreta na primeira etapa, atuando na lateral e com pouca companhia pelo flanco esquerdo. Sua contribuição ofensiva melhorou significativamente no segundo tempo, ao ser deslocado para a ponta, operando próximo a Alex Telles . (Nota GE: 5.5)
Jeffinho: Apesar de ter ingressado apenas nos instantes finais, foi capaz de gerar uma oportunidade de perigo, quase convertendo-a em gol nos últimos segundos do confronto. (Nota GE: 5.5)
Nathan Fernandes: Realizou sua estreia oficial sob circunstâncias desafiadoras. Sua entrada na segunda etapa adicionou mais ímpeto ao ataque, mas sem resultar em chances claras de finalização. (Nota GE: 5.5)
Rwan Cruz: Aportou maior dinamismo ao setor ofensivo em comparação a Mastriani. Realizou um cruzamento promissor que esteve perto de encontrar Igor Jesus na área. (Nota GE: 5.0)
Atuações Abaixo da Média e Oportunidades Perdidas
Mastriani: Aplicou boa pressão na saída de bola adversária, mas sua participação com a posse foi limitada, gerando poucas situações de real perigo à defesa do Bahia. (Nota GE: 4.5)
Igor Jesus : Refletiu a dificuldade geral do Botafogo na partida: por vezes, ao recuperar a bola, parecia preferir buscar uma falta a tentar uma transição rápida, pela ausência de opções próximas. Apesar do empenho, desperdiçou uma oportunidade crucial nos minutos finais. (Nota GE: 4.5)
John: Mantinha uma performance segura até os instantes derradeiros da partida, quando interceptou a bola com a mão fora da área, resultando em advertência com cartão amarelo. (Nota GE: 4.0)
Vitinho: Embora tenha se apresentado como alternativa no flanco direito e às costas da defesa adversária com alguma frequência, a imprecisão marcou a maioria de seus cruzamentos. Adicionalmente, não obteve êxito nos confrontos individuais contra Luciano Juba. (Nota GE: 4.0)
Setor Defensivo e Meio-Campo com Ressalvas
Mateo Ponte: Sua entrada não impulsionou a capacidade ofensiva da equipe e ainda resultou em um cartão amarelo, por incapacidade de conter Erick Pulga em velocidade. (Nota GE: 4.0)
Marlon Freitas: Observou passivamente a bela jogada de Erick Pulga que culminou no gol adversário. Com a posse, tentou lançamentos de longa distância que se mostraram forçados e cometeu equívocos na distribuição no setor central. (Nota GE: 4.0)
Artur: Mais uma atuação aquém do esperado. Sendo o único ponta de raiz no onze inicial, sua contribuição foi escassa, sem adicionar velocidade ou finalizações incisivas nos contra-ataques. Para agravar, desperdiçou uma chance clara frente a Marcos Felipe, a melhor oportunidade da equipe no embate. (Nota GE: 3.5)
As Piores Atuações da Partida
Patrick de Paula: Uma inclusão surpreendente na formação inicial, sua posição em campo pareceu indefinida ? fosse volante, meia central ou pela esquerda. Independentemente da função, seu desempenho foi notoriamente fraco. Retardou excessivamente a progressão com a bola e foi facilmente desarmado pela equipe do Bahia. (Nota GE: 3.0)
Jair: Demonstrou excesso de confiança, o que resultou em inúmeros passes equivocados na fase de construção, mesmo em situações aparentemente simples. Chegou a tentar avançar com a posse no campo defensivo sob marcação. Uma partida para ser prontamente esquecida. (Nota GE: 2.5)
Newton: Fazendo sua primeira aparição como titular neste Campeonato Brasileiro, mostrou desorientação na marcação de Erick Pulga no lance do gol adversário. Sua performance geral foi insatisfatória. Abusou dos lançamentos de longa distância, majoritariamente imprecisos e sem destino, e ofereceu pouca colaboração na construção das jogadas desde a defesa. (Nota GE: 2.5)
A Visão Crítica Sobre o Comando Técnico
Renato Paiva: A escolha tática de adensar o meio-campo com Newton e Patrick de Paula não produziu o efeito desejado. Ambos figuraram entre os desempenhos mais fracos, o que em parte justifica a superioridade apresentada pelo Bahia na etapa inicial. As alterações foram realizadas tardiamente, após o adversário já ter estabelecido a vantagem no placar, e tiveram impacto limitado no desenrolar do jogo. (Nota GE: 3.5)
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