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Ancelotti Explica Derrota do Botafogo para Fluminense: 'Perdemos Confiança' | Análise Tática e Desempenho
Por Redação FutFogão em 28/09/2025 18:46
A notável sequência de invencibilidade do Botafogo diante de seu arquirrival, o Fluminense, chegou ao fim. Após nove confrontos sem ser superado, o Alvinegro sofreu uma derrota por 2 a 0 neste domingo, em partida válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025. O revés no Maracanã marcou um ponto de virada na trajetória recente do clube e o técnico Davide Ancelotti ofereceu uma análise profunda sobre os elementos que culminaram no resultado desfavorável.
Na avaliação de Ancelotti, o embate transcorria de maneira equilibrada até o momento em que o primeiro gol tricolor foi assinalado por Cano. Contudo, a partir desse instante crucial, a dinâmica do jogo sofreu uma alteração drástica, que, conforme observação do treinador, já se manifestou em outras ocasiões na temporada, indicando uma fragilidade recorrente.
O Desequilíbrio Crucial e a Queda de Confiança
O comandante italiano não hesitou em identificar falhas específicas que comprometeram a performance de sua equipe. "Um jogo equilibrado até o primeiro gol. Depois, o Fluminense fez um gol onde defendemos muito mal, perdemos confiança no jogo, como já aconteceu", declarou Ancelotti. Esta afirmação sublinha a vulnerabilidade defensiva e o consequente abalo psicológico que se abateu sobre os jogadores após concederem o tento inicial, alterando profundamente o panorama da partida.
A análise de Ancelotti se estendeu à incapacidade do time em se impor nos confrontos diretos em campo. "Não somos fortes nos duelos, tivemos controle na segunda etapa sem perigo, e um segundo gol onde falta um pouco de contundência nos duelos", complementou o técnico. A carência de efetividade nos embates individuais, tanto na tentativa de conter o adversário quanto na construção de jogadas ofensivas, revelou-se um obstáculo significativo para o Botafogo , que, apesar de um aparente controle de posse de bola no segundo tempo, não conseguiu convertê-lo em ameaças concretas ao gol adversário.
As Alterações Táticas e os Desafios do Setor Ofensivo
O elenco alvinegro apresentou, mais uma vez, modificações na composição de seu setor ofensivo para o embate contra o Tricolor. Cuiabano foi escalado como ponta pela esquerda, enquanto Marçal assumiu a lateral-esquerda. Chris Ramos iniciou a partida entre os titulares, com Arthur Cabral permanecendo como opção no banco de reservas. Essa constante rotatividade na frente tem sido uma característica marcante da equipe sob o comando de Ancelotti.
Ancelotti justificou a ausência de uma formação titular consistente, atribuindo-a a uma série de imprevistos que afetam a disponibilidade dos atletas. "Tem mudado (o setor ofensivo) com frequência porque é difícil manter os 11 em todos os jogos no campeonato, sempre tem desfalque, sempre tem jogadores suspensos, lesões", explicou o comandante. A necessidade de lidar com suspensões e contusões impõe um desafio contínuo à estabilidade tática e ao entrosamento do time, exigindo adaptações constantes.
O caso de Arthur Cabral ilustra bem a complexidade na gestão do elenco . "Cabral fez um treino antes do Grêmio e jogou porque não tinha outra opção, o Mastriani também estava machucado. Ele jogou 90 minutos, estava muito cansado, o Ramos estava fresco", detalhou Ancelotti. A escassez de alternativas e a imperativa necessidade de gerenciar o desgaste físico dos jogadores são fatores determinantes nas escolhas do técnico, influenciando diretamente a performance da equipe em campo e a capacidade de manter um alto nível de jogo ao longo da temporada.
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