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A Bomba de Textor: Botafogo Financia Lyon? Futuro do Glorioso em Jogo

Por Redação FutFogão em 26/07/2025 21:24

A Controversa Afirmação Financeira de Textor

Após o recente empate em 1 a 1 entre Botafogo e Corinthians, disputado no Nilton Santos neste sábado, John Textor, empresário e proprietário da SAF do clube alvinegro, dirigiu-se à imprensa. Em suas declarações, abordou temas de natureza financeira, revelando a intenção de desvincular o Glorioso da "vertente europeia" da Eagle Football, entidade que se encontra em meio a uma disputa judicial nos Estados Unidos. O empresário também detalhou a atual dinâmica com o Lyon, clube francês sob o mesmo guarda-chuva.

Em um pronunciamento incisivo, Textor esclareceu a situação financeira, desafiando narrativas pré-existentes e posicionando o Botafogo como um pilar de sustentação para as operações do grupo na Europa. Sua fala sugere uma inversão da percepção comum sobre o fluxo de capital entre os clubes de sua rede.

Vou falar claramente para todos aqui. Botafogo está gerando uma quantia significativa de dinheiro e está financiando várias operações de perda do Lyon. Várias matérias que você lê na França que dizem que o Lyon pagou pelos títulos do Botafogo são erradas. Ganhamos dinheiro com títulos, vendas de jogadores e porque somos bons no negócio. Botafogo financia a Europa, e não o contrário. Somos uma organização auditada por empresas do maior calibre, fizemos tudo isso para entrar no IPO, não há debate. Não há problema financeiro. Estamos financiando a Europa. Quero separar o Botafogo da parte europeia (Lyon), mas isso é a com diretoria da Eagle.

Disputas Jurídicas e o Cenário Francês

O empresário americano foi questionado sobre a possibilidade de perder o controle do Botafogo , um ponto sensível considerando a batalha legal em curso. Textor e a Iconic Sports, um fundo de investimentos que colaborou na captação de recursos para a aquisição do Lyon, estão em litígio pelo domínio da empresa multi-clubes de Textor. Contudo, ele demonstrou confiança em sua posição.

Textor atribuiu parte de seus desafios a uma tentativa de "reforma" no cenário do futebol francês, que, segundo ele, se mostrou problemático. Mencionou as dificuldades com a liga e a federação local, criticando a arbitrariedade do DNCG (órgão regulador financeiro francês), que ele descreveu como dotado de "muito poder" e sem "regras no preto e branco". O empresário reconheceu ter se tornado o foco da insatisfação francesa, optando por um afastamento voluntário.

Ele reiterou a solidez financeira de suas operações, inclusive com aprovação da UEFA, e lamentou a mudança de postura do DNCG, que teria garantido a não-rebaixamento do Lyon em maio, antes de uma reviravolta em junho que o fez concluir que a questão era pessoal. Apesar dos impasses, Textor reafirmou sua posição como acionista majoritário da Eagle, garantindo que a Ares não possui prerrogativa para destituí-lo de suas funções de controle.

Botafogo: Estabilidade em Meio à Turbulência Global da Eagle

Em meio às complexidades de seus empreendimentos europeus, Textor assegurou a estabilidade do Botafogo . O clube, segundo ele, vivenciou seu melhor ano em mais de um século de história, consolidando uma organização interna robusta. Essa afirmação tranquilizadora contrasta com as turbulências enfrentadas em outras frentes de seu conglomerado esportivo.

Sobre o Botafogo, nós somos estáveis. Somos organizados, tivemos nosso melhor ano em 120 anos. Michele pode ficar na França e eu no Brasil. Somos uma família. Não estou com medo.

O empresário também confirmou, de forma categórica, seu desejo de "comprar o Botafogo de volta e tirá-lo da Eagle". Essa iniciativa, que ele classifica como uma "negociação amigável", visa conferir ao clube uma gestão separada das operações europeias, vislumbrando parcerias mais benéficas para o Alvinegro.

A Proposta de Recompra e as Implicações para o Glorioso

A discussão sobre a aquisição do Botafogo por Textor, desvinculando-o da Eagle, está em andamento. Ele esclareceu que a iniciativa partiu dele, sem que houvesse um pedido de ajuda externa. O objetivo é manter a propriedade da Eagle, mas permitir que o Botafogo opere de forma autônoma, buscando alianças estratégicas mais alinhadas aos seus interesses. A notícia da possível separação foi bem recebida pelo clube social, que anseia por estabilidade após décadas de inconstância.

Textor descreveu o processo como um "debate" interno, uma "negociação amigável" entre ele e os diretores da Eagle, dos quais a maioria foi indicada por ele mesmo. A questão central é decidir se o Botafogo continuará sob controle conjunto com o Lyon ou se operará de forma independente. O empresário indicou que o clube já desfruta de considerável autonomia e que uma eventual separação não resultaria em grandes alterações na liderança ou no estafe, sendo mais uma discussão de longo prazo do que uma mudança imediata.

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